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Quintanilha, Aurélio Pereira da Silva, 1892-1987
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Sumário descritivo:

Repositório: Biblioteca do Departamento de Botânica, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra.
Localização: Departamento de Botânica.
Cota: Fundo AQ
Criador: Aurélio Quintanilha
Título: Fundo Aurélio Quintanilha
Data(s):
1930-1935
Quantidade: 18 documentos descritos.
Resumo:
Correspondência do botânico Aurélio Quintanilha
Informação sobre o modo de aquisição: Pertenceu ao Instituto Botânico.
Organização: Ordenação alfabética dos correspondentes.
Acessibilidade: Acesso restrito.

Acesso ao espólio (correspondência recebida)

 

Nota Biográfica

Aurélio Pereira da Silva Quintanilha, nasceu a 24 de Abril de 1892, na freguesia de Santa Luzia, no concelho de Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira do Arquipélago dos Açores (Portugal). Filho de Afonso Henriques da Silva e de Maria Carlota de Sousa Pereira. Cumpriu a instrução primária em Angra do Heroísmo, tendo-se revelado desde logo um excelente aluno. Frequentou o liceu de Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel do mesmo arquipélago, onde concluiu o curso com distinção.

Em Outubro de 1910, com 16 anos, Aurélio Quintanilha ruma para Lisboa, para assentar praça no Exército Português. Por sugestão do seu irmão mais velho, o Coronel Guilherme Quintanilha, vai para Coimbra cursar os preparatórios da Escola do Exército. Acabou, no entanto, por não concorrer à Escola do Exército, pois não se achou com vocação para militar. Matriculou-se nos preparatórios de Medicina, em Coimbra, que concluiu em três anos. Em 1913 transitou para Lisboa, onde frequentou, por dois anos, a Faculdade de Medicina. Professores como Celestino da Costa, Mark Athias e Aníbal de Bettencourt, despertaram-lhe o gosto pela Citologia, uma vertente que veio a marcar a sua carreira científica.

Em 1915, por acção do Dr. Ruy Telles Palhinha, seu conterrâneo e professor auxiliar de Botânica da Faculdade de Ciência da Universidade de Lisboa, Aurélio Quintanilha deixou a Faculdade de Medicina e matriculou-se no curso de Ciências Histórico-Naturais da Faculdade de Ciências da mesma Universidade, onde conclui a licenciatura, com distinção, em 1919. Era um aluno tão interessado e tão brilhante que, durante os dois últimos anos do curso, entre 1917 e 1919, exerceu as funções de segundo assistente de Botânica. Enquanto concluía o curso, continuou a frequentar os laboratórios da Faculdade de Medicina, onde treinava técnicas de investigação nos domínios da Citologia, Fisiologia e Microbiologia.

No início do século XIX, a situação da Botânica na Universidade de Coimbra era precária. Somente um professor catedrático, Wittnich Carriso, e um assistente, Artur Ervideira, davam conta das disciplinas de Morfologia e Fisiologia dos Vegetais, Botânica Sistemática e Fitogeografia. Deste modo, Wittnich Carriso, conhecendo Aurélio Quintanilha de uma visita que havia feito ao Instituto Botânica da Universidade de Lisboa, convidou-o, para o concorrer ao lugar de 1.º assistente do Grupo de Botânica da Faculdade de Ciências de Coimbra. Quintanilha aceitou o convite e, em 1919, passa a ser encarregado das aulas teóricas e práticas das disciplinas de Botânica Médica e Morfologia e Fisiologia dos Vegetais. Também fica encarregue de desenvolver um centro de estudos de Biologia Experimental, dando expressão aos seus trabalhos de Citologia. Ficou a habitar no 1.º andar do edifício do Jardim Botânico. Paredes-meias com o antigo director do Jardim Botânico Júlio Henriques, permitindo uma relação próxima entre os dois que se foi estreitando com o tempo.

Posteriormente, preocupado em obter uma preparação pedagógica conveniente, concorre e é admitido na Escola Normal Superior. Após dois anos de frequência, faz exame de estado em 1921, para o qual apresenta a dissertação intitulada «Educação de hoje – Educação de amanhã», onde aborda questões pertinentes sobre o ensino das Ciências da Natureza nos liceus e escolas técnicas, nomeadamente a importância do trabalho prático e a conveniência de partir do concreto para o abstracto tendo sido aprovado com distinção, com a nota de 18 valores. Passa logo a dedicar-se ao doutoramento, para o qual elabora a dissertação «Contribuição ao estudo dos Synchytrium», em que esclarece o ciclo de vida de S. papillatum Farlow. As provas de doutoramento são realizadas em 1926, tendo-lhe sido reconhecido o grau por unanimidade, doutorando-se em Ciências Histórico-Naturais No mesmo ano concorre para professor catedrático de Botânica da mesma faculdade, apresentando como dissertação o trabalho «O Problema das plantas carnívoras – Estudo citofisiológico da digestão no Drosophyllum lusitanicum Link», onde aborda variados aspectos biológicos e geográficos da espécie, bem como a classificação fisiológica das plantas carnívoras e o fenómeno da carnivoria como um processo de nutrição. Foi aprovado por unanimidade e nomeado professor catedrático, cargo que ocupou durante 9 anos. Na Universidade de Coimbra, desempenhou, em 1927, os cargos de Director do Laboratório Botânico e Secretário da Faculdade de Ciências.

Dedicou-se, desde então, à docência, pela qual sentia paixão. Possuía uma vasta cultura científica e humanista e dispondo de uma inteligência brilhante, bem como profundos conhecimentos das matérias que revelam lógica inteligente na sua construção, clareza na sua exposição, entusiasmam, actualidade das exposições científicas, despertar gosto pela investigação científica, por a disposição dos alunos, todos os livros que necessitavam.

Quintanilha nunca considerou a sua formação acabada. Em 1928, Quintanilha, parte para um estágio na Universidade de Berlim, onde desempenhou o cargo provisório de Leitor de Português, ao mesmo tempo que trabalhava no Pflanzenphysiologisches Institut, sob a direcção de Hans Kniep, reputado especialista nos problemas da sexualidade dos fungos. Um ano após a sua chegada a Berlim, morre Kniep e Quintanilha é convidado a prosseguir os seus trabalhos de pesquisa. Em 1930, fez estágio no Kaiser Wihelm Institut für Biologie sob a direcção do Professor Max Hartmann. Também foi frequentador assíduo de colóquios sobre os mais variados temas biológicos, em que participavam vultos eminentes, como Correns, Kniep, Goldschmidt, Hartmannn, Stubbe, Stern, Brieger, entre outros, que decorriam no Kaiser Wilelm Institut, o que enriqueceu muito a sua cultura biológica. Os três anos que passou em Berlim e estes dois estágios foram de grande importância para a carreira científica de Quintanilha, que se especializou em genética de fungos, iniciando as suas notáveis investigações sobre a sexualidade dos Basidiomycetes.

Em 1931, regressa a Coimbra, passando a aplicar os conhecimentos e a experiência adquiridos, monta o seu laboratório e biblioteca, inicia a preparação dos seus colaboradores e retoma o ensino, com a regência das disciplinas de Botânica Médica e Morfologia dos vegetais. Continua as investigações iniciadas na Alemanha e, em 1932, publica o seu trabalho «Le problème de la sexualité Chez les Champignons». Esta notável actividade é interrompida em Maio de 1935, data em que é afastado do serviço e aposentado. Este revés deu-se pelo Decreto-lei n.º 25317, que manda aposentar, reformar ou demitir os funcionários ou empregados, civis ou militares, que tenham revelado ou revelem espírito de oposição aos princípios fundamentais da Constituição Política ou não dêem garantia de cooperar na realização dos fins superiores do Estado», na lista publicada no Diário do Governo de personalidades a serem abrangidas por este decreto-lei, constava o nome de Aurélio Quintanilha.

Com a magra reforma que lhe foi atribuída pelo estado, insuficiente para sustentar a família que tinha a seu cargo, e impossibilitado de exercer em Portugal qualquer actividade científica ou pedagógica, quer em entidades públicas ou privadas, Quintanilha foi obrigado a ir para o estrangeiro, onde percorreu várias centros científicos, na expectativa de encontrar qualquer colocação.

Em 1935, realiza-se o V Congresso Internacional de Botânica, no qual Quintanilha participa com a sua comunicação «Cytologie et génétique de la sexualité Chez les Champignons». O trabalho foi um grande sucesso e a Academia das Ciências da Dinamarca atribui-lhe o prémio Emil Christian Hansen e o Governo Inglês, a pedido dos botânicos ingleses, atribui-lhe uma bolsa de estudo para prosseguir a sua carreira científica e as suas investigações no laboratório que escolhesse. Instalou-se em Paris, onde já tinha família, onde o Prof. Roger Heim, director do Muséum National d’Histoire Natureelle de Paris, e o Prof. Pierre Allorge, sub-dierctor do Laboratoire de Cryptogamie, o acolhem, passando a trabalhar em taxonomia de fungos. Em 1937, é admitido na «Caísse Nationale de la Recherche Scientifique» como «Chargé de Recherches», onde passa a dispor de equipamento para continuar os seus trabalhos de genética de fungos. Debruçando-se sobre assuntos tão pertinentes, como o “Fenómenos de Buller”, o”Fenómenos de nanismo nos Himenomicetas” e “Conceito de espécie nos Himenomicetas”.

Em 1939, em consequência da 2.a Guerra Mundial, interrompe as suas pesquisas e, apesar de pacifista, por obrigação de defender o país que o acolheu, alista-se como voluntário no exército francês, onde serviu como soldado de 2.a classe em uma formação de sapadores. É desmobilizado, após armistício em 1941, regressa a Paris e, ao não encontrar condições de trabalho, regressa a Portugal, instalando-se na Estação Agronómica Nacional, respondendo a uma oferta feita pelo Prof. António Sousa da Câmara, onde permanece a trabalhar por dois anos, a título gracioso, até ver que o seu contrato como investigador não era viável, pelo mesmo decreto que levou à sua reforma compulsiva, que não permitia que ocupasse qualquer lugar remunerado do Estado.

Em 1943, é-lhe atribuído, pela Academia das Ciências de Lisboa, o prémio Artur Malheiros, pelo trabalho “Doze anos de citologia e genética dos Fungos”.

Em 1943, parte para África, para dirigir os serviços de investigação e experimentação da Junta de Exportação do Algodão, que acabava de ser criada, em Lourenço Marques (Moçambique). Era um organismo de coordenação económica e os seus empregados não eram considerados funcionários públicos, para além de ser exercido no ultramar, longe da metrópole. Não havia necessidade de revogar o decreto de lei que o afastou. No mesmo ano é nomeado director do Centro de Investigação Científica Algodoeira (CICA) em Moçambique. Fez várias viagens a instalações científicas africanas dedicadas à Agricultura, onde fez pequenos estágios de estudo e especialização, e visitou o Cotton Belt, na América do Norte, entrando em contacto com os técnicos e cientistas americanos do Departamento de Agricultura. Esta dinâmica tornou-o num dos mais autorizados especialistas referentes ao algodão. Recruta e forma técnicos e pessoal auxiliar, obtém a bibliografia necessária e organiza um centro de investigações do algodão. Entre ele e os seus colaboradores, a produção científica do centro de pesquisa é vasta, publicando 100 trabalhos, num período que vai de 1946 a 1961.

Realizou uma actividade notável, no desenvolvimento da cultura do Algodão em Moçambique e Angola, da qual resultaram grandes benefícios para a situação económica das ex-colónias e também da Metrópole. As investigações que levou a cabo conduziram a grandes sucessos no melhoramento do algodoeiro, criando híbridos bastante rentáveis para a cultura e indústria do algodão.

A sua argúcia científica era impressionante. Entre muitas coisas que criou ou que auxiliou a criar, encontra-se a Estação de Biologia Marítima na ilha de Inhaca.

Mandou proceder a intensas colheitas de plantas da vegetação espontânea para avaliar as potencialidades agrícolas, reunindo no C. I. C. A. um herbário notável. Quintanilha também enviou muitas colecções de duplicados de herbário da flora africana para o Herbário de Coimbra e para o Centro de Botânica da Junta de Investigação do Ultramar. O seu contributo para a publicação da Flora Zambesiaca, elaborada com a colaboração dos governos de Inglaterra, Federação das Rodésias e Nissalândia, foi muito importante.

Participou em vários Congressos, entre os quais: IV Congresso Internacional de Botânica de Londres (1930), V Congresso Internacional de Botânica de Amesterdão (1935), Congresso Internacional de Genética de Edimburgo (1939), VI Congresso Internacional de Botânica de Estocolmo (1950), Congresso Luso-Espanhol para o Progresso das Ciências de Lisboa (1950), VII Congresso Internacional de Botânica de Paris (1954), Congresso Internacional de Genética de Montreal (1958), etc.

Em 1937, foi-lhe concedido, em Copenhaga, o prémio Hansen da Microbiologia, como recompensa das investigações efectuadas sobre a genética da sexualidade dos Himenomicetes e trabalhos publicados sobre estes temas.

Em 1943, foi-lhe atribuído pela Academia das Ciências de Lisboa o prémio Arthur Malheiros pelo seu livro “Os fundamentos científicos das sexualidade”

O seu prestigio entre os botânicos de África do Sul era grande e, em 1947, a Universidade de Witwatersrand, concedeu-lhe o título de Doutor Honoris Causa e, a partir dessa data, Quintanilha passou a ser convidado para júris de doutoramento e concursos que se realizavam no grupo de Botânica dessa Universidade.

Das Sociedades Científicas a que pertenceu, salientam-se: a Sociedade Broteriana, a Societé Botanique de France, a Société Mycologique de France, a Deutsche Botanische Gesellschaft, a Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais, Sociedade Portuguesa de Biologia e Sociedade de Estudos de Moçambique. Em 1958, foi também eleito sócio correspondente da Academia de Ciências de Lisboa.

Foi um dos responsáveis pela continuação das publicações anuais do Boletim da Sociedade Broteriana. O fundador e director desta publicação, Júlio Henriques, pretendia pôr um ponto final ao Boletim, dada a sua idade avançada e à falta de colaboradores. Quintanilha, juntamente com Wittnich Carriso, ofereceu-se como redactor, gestor e angariador de colaboradores, e deu-se início à 2.a Série do Boletim. O 1.º volume da 2.ª Série publicou-se, em 1922, onde se apelava aos professores de instrução primária, secundária e do ensino superior, para sensibilizarem os seus alunos para o estudo das plantas. Quintanilha permaneceu redactor de 1922 a 1936. Efectivamente, deve-se ao seu entusiasmo e poder persuasivo junto de Júlio Henriques a continuação do Boletim. Publicou diversos trabalhos em vários volumes desta publicação e o seu interesse pela Sociedade Broteriana manteve-se até ao fim da sua vida.

Entre 1921 e 1960, Quintanilha publicou 47 trabalhos científicos e colaborou com muitos outros.

A 24 de Abril de 1962, Quintanilha atingiu o limite de idade, depois de ter prestado serviço durante cerca de 16 anos na Universidade de Coimbra e 19 no Ultramar, como Director do Centro de Investigação Científica da Algodeira. Teve mais uma vez de se reformar, sem direito a aumento de reforma (1100$00), deixando-o mais uma vez numa situação económica precária.

O Reitor da Universidade de Lourenço Marques, Prof. J. Veiga Simão, com a anuência do Professor J. E. de Mesquita Rodrigues, Director do Departamento de Botânica da Faculdade de Ciências, ofereceu-lhe um lugar de trabalho naquele Departamento. Assim, graças à concessão de uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, foi possível a Quintanilha continuar as suas pesquisas sobre a genética de Fungos, dando simultaneamente algumas aulas a título gracioso.

Com a revolução dos cravos, em 25 de Abril de 1974, Quintanilha solicitou a sua reintegração como professor catedrático de Botânica da Universidade de Coimbra.

A convite, em 4 de Novembro de 1974, teve lugar a última lição de Quintanilha na Universidade de Coimbra, subordinada ao título «Quatro gerações de cientistas na história do Instituto Botânico de Coimbra», tendo sido publicada no Anuário da Sociedade Broteriana n.º XLI (1975). A esta aula presidiram o Reitor da Universidade de Coimbra, o Prof. Doutor José Joaquim Teixeira Ribeiro, secretariado pelo Governador Civil de Coimbra, Prof. Doutor Luís Mendonça de Albuquerque, o Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Coimbra, Dr. Rui Carrington da Costa, bem como muitos professores e investigadores universitários, alunos e outras pessoas ligadas à Universidade.

O valor da sua carreira científica é reconhecido mundialmente. Muitos foram os que lhe quiseram prestar homenagem. Em 11 de Novembro de 1974, a Sociedade Portuguesa de Genética, tornou-o no 1.º sócio honorário da Sociedade, numa sessão presidida pelo Ministro da Educação e Cultura, Prof. Victorino de Magalhães Godinho. Em 1947, a Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo, concede-lhe o grau de Doutor Honoris Causa. Em 15 de Fevereiro de 1983, mediante proposta do Presidente do Conselho Directivo do Museu, Laboratório e Jardim Botânico da Faculdade de Ciências de Lisboa, Prof. Fernando Catarino Mangas, foi concedido a Quintanilha o grau de Doutor Honoris Causa, consagrando os qualidades e méritos de professor e investigador e assinalar o facto de o insigne cientista ter iniciado ali a sua carreira docente como 2.º Assistente. Em 1972, o Governo Português concedeu-lhe, o Grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Santiago da Espada e, em 1987, a condecoração da Ordem da Liberdade, que lhe foi imposta pelo, então Presidente da Republica, General Ramalho Eanes.

No panorama científico português, o lugar de Quintanilha é cimeiro e segundo o cientista Luís J. Archer, foi ele que: “iniciou e plasmou a genética portuguesa, prestigiando-a através dos muitos e notáveis discípulos que soube formar”, in ARCHER, Luis – Homenagem ao Pof. Quintanilha, in/Brotéria: Série de Ciências Naturais, Lisboa, 1975. Vol. XLIV – (LXXI), n.º 3-4, p. 156.

Muitos taxonomistas procuraram homenagear o seu nome, dedicando-lhe taxa novos: Piedraia quintanilhai Van Uden, Barros Machado & Castelo Branco, Acacia quintanilhae Torre, Cucumis Quintanilhae Rosette & A. Fernandes e Narcissus bulbocodium L. subsp. quintanilhae A. Fernandes (hic).

Morreu a 27 de Junho de 1987, tendo o seu funeral seguido para o cemitério de Benfica.

Jorge Guimarães

 
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