Sumário
descritivo:
Repositório: Biblioteca do
Departamento de Botânica, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de
Coimbra. Localização: Departamento de
Botânica. Cota: Fundo AQ Criador: Aurélio Quintanilha Título: Fundo Aurélio Quintanilha Data(s): 1930-1935 Quantidade: 18 documentos descritos.
Resumo: Correspondência do botânico Aurélio Quintanilha Informação sobre o modo de aquisição: Pertenceu ao Instituto Botânico. Organização: Ordenação alfabética dos correspondentes. Acessibilidade: Acesso restrito.
Acesso ao espólio (correspondência recebida)
Nota Biográfica
Aurélio
Pereira da Silva Quintanilha, nasceu a 24 de Abril de 1892, na freguesia de Santa
Luzia, no concelho de Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira do Arquipélago dos
Açores (Portugal). Filho de Afonso Henriques da Silva e de Maria Carlota de
Sousa Pereira. Cumpriu a instrução primária em Angra do Heroísmo, tendo-se
revelado desde logo um excelente aluno. Frequentou o liceu de Ponta Delgada, na
Ilha de São Miguel do mesmo arquipélago, onde concluiu o curso com distinção.
Em Outubro de
1910, com 16 anos, Aurélio Quintanilha ruma para Lisboa, para assentar praça no
Exército Português. Por sugestão do seu irmão mais velho, o Coronel Guilherme
Quintanilha, vai para Coimbra cursar os preparatórios da Escola do Exército. Acabou,
no entanto, por não concorrer à Escola do Exército, pois não se achou com
vocação para militar. Matriculou-se nos preparatórios de Medicina, em Coimbra,
que concluiu em três anos. Em 1913 transitou para Lisboa, onde frequentou, por
dois anos, a Faculdade de Medicina. Professores como Celestino da Costa, Mark
Athias e Aníbal de Bettencourt, despertaram-lhe o gosto pela Citologia, uma vertente
que veio a marcar a sua carreira científica.
Em 1915, por
acção do Dr. Ruy Telles Palhinha, seu conterrâneo e professor auxiliar de
Botânica da Faculdade de Ciência da Universidade de Lisboa, Aurélio Quintanilha
deixou a Faculdade de Medicina e matriculou-se no curso de Ciências Histórico-Naturais
da Faculdade de Ciências da mesma Universidade, onde conclui a licenciatura,
com distinção, em 1919. Era um aluno tão interessado e tão brilhante que,
durante os dois últimos anos do curso, entre 1917 e 1919, exerceu as funções de
segundo assistente de Botânica. Enquanto concluía o curso, continuou a frequentar
os laboratórios da Faculdade de Medicina, onde treinava técnicas de
investigação nos domínios da Citologia, Fisiologia e Microbiologia.
No início do
século XIX, a situação da Botânica na Universidade de Coimbra era precária.
Somente um professor catedrático, Wittnich Carriso, e um assistente, Artur
Ervideira, davam conta das disciplinas de Morfologia e Fisiologia dos Vegetais,
Botânica Sistemática e Fitogeografia. Deste modo, Wittnich Carriso, conhecendo
Aurélio Quintanilha de uma visita que havia feito ao Instituto Botânica da
Universidade de Lisboa, convidou-o, para o concorrer ao lugar de 1.º assistente
do Grupo de Botânica da Faculdade de Ciências de Coimbra. Quintanilha aceitou o
convite e, em 1919, passa a ser encarregado das aulas teóricas e práticas das
disciplinas de Botânica Médica e Morfologia e Fisiologia dos Vegetais. Também
fica encarregue de desenvolver um centro de estudos de Biologia Experimental,
dando expressão aos seus trabalhos de Citologia. Ficou a habitar no 1.º andar
do edifício do Jardim Botânico. Paredes-meias com o antigo director do Jardim
Botânico Júlio Henriques, permitindo uma relação próxima entre os dois que se
foi estreitando com o tempo.
Posteriormente,
preocupado em obter uma preparação pedagógica conveniente, concorre e é
admitido na Escola Normal Superior. Após dois anos de frequência, faz exame de
estado em 1921, para o qual apresenta a dissertação intitulada «Educação de
hoje – Educação de amanhã», onde aborda questões pertinentes sobre o ensino das
Ciências da Natureza nos liceus e escolas técnicas, nomeadamente a importância
do trabalho prático e a conveniência de partir do concreto para o abstracto
tendo sido aprovado com distinção, com a nota de 18 valores. Passa logo a
dedicar-se ao doutoramento, para o qual elabora a dissertação «Contribuição ao
estudo dos Synchytrium», em que
esclarece o ciclo de vida de S.
papillatum Farlow. As provas de doutoramento são realizadas em 1926,
tendo-lhe sido reconhecido o grau por unanimidade, doutorando-se em Ciências
Histórico-Naturais No mesmo ano concorre para professor catedrático de Botânica
da mesma faculdade, apresentando como dissertação o trabalho «O Problema das
plantas carnívoras – Estudo citofisiológico da digestão no Drosophyllum lusitanicum Link», onde aborda variados aspectos
biológicos e geográficos da espécie, bem como a classificação fisiológica das
plantas carnívoras e o fenómeno da carnivoria como um processo de nutrição. Foi
aprovado por unanimidade e nomeado professor catedrático, cargo que ocupou
durante 9 anos. Na Universidade de Coimbra, desempenhou, em 1927, os cargos de
Director do Laboratório Botânico e Secretário da Faculdade de Ciências.
Dedicou-se,
desde então, à docência, pela qual sentia paixão. Possuía uma vasta cultura científica
e humanista e dispondo de uma inteligência brilhante, bem como profundos conhecimentos
das matérias que revelam lógica inteligente na sua construção, clareza na sua
exposição, entusiasmam, actualidade das exposições científicas, despertar gosto
pela investigação científica, por a disposição dos alunos, todos os livros que
necessitavam.
Quintanilha nunca
considerou a sua formação acabada. Em 1928, Quintanilha, parte para um estágio na
Universidade de Berlim, onde desempenhou o cargo provisório de Leitor de Português,
ao mesmo tempo que trabalhava no Pflanzenphysiologisches Institut, sob a
direcção de Hans Kniep, reputado especialista nos problemas da sexualidade dos
fungos. Um ano após a sua chegada a Berlim, morre Kniep e Quintanilha é
convidado a prosseguir os seus trabalhos de pesquisa. Em 1930, fez estágio no
Kaiser Wihelm Institut für Biologie sob a direcção do Professor Max Hartmann. Também
foi frequentador assíduo de colóquios sobre os mais variados temas biológicos,
em que participavam vultos eminentes, como Correns, Kniep, Goldschmidt,
Hartmannn, Stubbe, Stern, Brieger, entre outros, que decorriam no Kaiser Wilelm
Institut, o que enriqueceu muito a sua cultura biológica. Os três anos que
passou em Berlim e estes dois estágios foram de grande importância para a
carreira científica de Quintanilha, que se especializou em genética de fungos,
iniciando as suas notáveis investigações sobre a sexualidade dos Basidiomycetes.
Em 1931,
regressa a Coimbra, passando a aplicar os conhecimentos e a experiência
adquiridos, monta o seu laboratório e biblioteca, inicia a preparação dos seus
colaboradores e retoma o ensino, com a regência das disciplinas de Botânica
Médica e Morfologia dos vegetais. Continua as investigações iniciadas na
Alemanha e, em 1932, publica o seu trabalho «Le problème de la sexualité Chez
les Champignons». Esta notável actividade é interrompida em Maio de 1935, data
em que é afastado do serviço e aposentado. Este revés deu-se pelo Decreto-lei
n.º 25317, que manda aposentar, reformar ou demitir os funcionários ou
empregados, civis ou militares, que tenham revelado ou revelem espírito de
oposição aos princípios fundamentais da Constituição Política ou não dêem
garantia de cooperar na realização dos fins superiores do Estado», na lista
publicada no Diário do Governo de personalidades a serem abrangidas por este
decreto-lei, constava o nome de Aurélio Quintanilha.
Com a magra reforma
que lhe foi atribuída pelo estado, insuficiente para sustentar a família que
tinha a seu cargo, e impossibilitado de exercer em Portugal qualquer actividade
científica ou pedagógica, quer em entidades públicas ou privadas, Quintanilha
foi obrigado a ir para o estrangeiro, onde percorreu várias centros científicos,
na expectativa de encontrar qualquer colocação.
Em 1935,
realiza-se o V Congresso Internacional de Botânica, no qual Quintanilha
participa com a sua comunicação «Cytologie et génétique de la sexualité Chez
les Champignons». O trabalho foi um grande sucesso e a Academia das Ciências da
Dinamarca atribui-lhe o prémio Emil Christian Hansen e o Governo Inglês, a
pedido dos botânicos ingleses, atribui-lhe uma bolsa de estudo para prosseguir
a sua carreira científica e as suas investigações no laboratório que escolhesse.
Instalou-se em Paris, onde já tinha família, onde o Prof. Roger Heim, director
do Muséum National d’Histoire Natureelle de Paris, e o Prof. Pierre Allorge,
sub-dierctor do Laboratoire de Cryptogamie, o acolhem, passando a trabalhar em
taxonomia de fungos. Em 1937, é admitido na «Caísse Nationale de la Recherche
Scientifique» como «Chargé de Recherches», onde passa a dispor de equipamento
para continuar os seus trabalhos de genética de fungos. Debruçando-se sobre
assuntos tão pertinentes, como o “Fenómenos de Buller”, o”Fenómenos de nanismo
nos Himenomicetas” e “Conceito de espécie nos Himenomicetas”.
Em 1939, em consequência
da 2.a Guerra Mundial, interrompe as suas pesquisas e, apesar de
pacifista, por obrigação de defender o país que o acolheu, alista-se como
voluntário no exército francês, onde serviu como soldado de 2.a classe em uma formação de sapadores. É desmobilizado, após armistício em 1941,
regressa a Paris e, ao não encontrar condições de trabalho, regressa a
Portugal, instalando-se na Estação Agronómica Nacional, respondendo a uma
oferta feita pelo Prof. António Sousa da Câmara, onde permanece a trabalhar por
dois anos, a título gracioso, até ver que o seu contrato como investigador não
era viável, pelo mesmo decreto que levou à sua reforma compulsiva, que não
permitia que ocupasse qualquer lugar remunerado do Estado.
Em 1943, é-lhe
atribuído, pela Academia das Ciências de Lisboa, o prémio Artur Malheiros, pelo
trabalho “Doze anos de citologia e genética dos Fungos”.
Em 1943, parte
para África, para dirigir os serviços de investigação e experimentação da Junta
de Exportação do Algodão, que acabava de ser criada, em Lourenço Marques
(Moçambique). Era um organismo de coordenação económica e os seus empregados
não eram considerados funcionários públicos, para além de ser exercido no
ultramar, longe da metrópole. Não havia necessidade de revogar o decreto de lei
que o afastou. No mesmo ano é nomeado director do Centro de Investigação
Científica Algodoeira (CICA) em Moçambique. Fez várias viagens a instalações
científicas africanas dedicadas à Agricultura, onde fez pequenos estágios de
estudo e especialização, e visitou o Cotton Belt, na América do Norte, entrando
em contacto com os técnicos e cientistas americanos do Departamento de
Agricultura. Esta dinâmica tornou-o num dos mais autorizados especialistas
referentes ao algodão. Recruta e forma técnicos e pessoal auxiliar, obtém a
bibliografia necessária e organiza um centro de investigações do algodão. Entre
ele e os seus colaboradores, a produção científica do centro de pesquisa é
vasta, publicando 100 trabalhos, num período que vai de 1946 a 1961.
Realizou uma
actividade notável, no desenvolvimento da cultura do Algodão em Moçambique e
Angola, da qual resultaram grandes benefícios para a situação económica das
ex-colónias e também da Metrópole. As investigações que levou a cabo conduziram
a grandes sucessos no melhoramento do algodoeiro, criando híbridos bastante
rentáveis para a cultura e indústria do algodão.
A sua argúcia
científica era impressionante. Entre muitas coisas que criou ou que auxiliou a
criar, encontra-se a Estação de Biologia Marítima na ilha de Inhaca.
Mandou
proceder a intensas colheitas de plantas da vegetação espontânea para avaliar
as potencialidades agrícolas, reunindo no C. I. C. A. um herbário notável.
Quintanilha também enviou muitas colecções de duplicados de herbário da flora
africana para o Herbário de Coimbra e para o Centro de Botânica da Junta de
Investigação do Ultramar. O seu contributo para a publicação da Flora
Zambesiaca, elaborada com a colaboração dos governos de Inglaterra, Federação
das Rodésias e Nissalândia, foi muito importante.
Participou em
vários Congressos, entre os quais: IV Congresso Internacional de Botânica de
Londres (1930), V Congresso Internacional de Botânica de Amesterdão (1935),
Congresso Internacional de Genética de Edimburgo (1939), VI Congresso
Internacional de Botânica de Estocolmo (1950), Congresso Luso-Espanhol para o
Progresso das Ciências de Lisboa (1950), VII Congresso Internacional de
Botânica de Paris (1954), Congresso Internacional de Genética de Montreal
(1958), etc.
Em 1937,
foi-lhe concedido, em Copenhaga, o prémio Hansen da Microbiologia, como
recompensa das investigações efectuadas sobre a genética da sexualidade dos
Himenomicetes e trabalhos publicados sobre estes temas.
Em 1943,
foi-lhe atribuído pela Academia das Ciências de Lisboa o prémio Arthur Malheiros
pelo seu livro “Os fundamentos científicos das sexualidade”
O seu
prestigio entre os botânicos de África do Sul era grande e, em 1947, a
Universidade de Witwatersrand, concedeu-lhe o título de Doutor Honoris Causa e,
a partir dessa data, Quintanilha passou a ser convidado para júris de
doutoramento e concursos que se realizavam no grupo de Botânica dessa
Universidade.
Das
Sociedades Científicas a que pertenceu, salientam-se: a Sociedade Broteriana, a
Societé Botanique de France, a Société Mycologique de France, a Deutsche Botanische
Gesellschaft, a Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais, Sociedade Portuguesa
de Biologia e Sociedade de Estudos de Moçambique. Em 1958, foi também eleito
sócio correspondente da Academia de Ciências de Lisboa.
Foi
um dos responsáveis pela continuação das publicações anuais do Boletim da
Sociedade Broteriana. O fundador e director desta publicação, Júlio Henriques, pretendia
pôr um ponto final ao Boletim, dada a sua idade avançada e à falta de
colaboradores. Quintanilha, juntamente com Wittnich Carriso, ofereceu-se como
redactor, gestor e angariador de colaboradores, e deu-se início à 2.a Série do Boletim. O 1.º volume da 2.ª Série publicou-se, em 1922, onde se
apelava aos professores de instrução primária, secundária e do ensino superior,
para sensibilizarem os seus alunos para o estudo das plantas. Quintanilha
permaneceu redactor de 1922 a 1936. Efectivamente, deve-se ao seu entusiasmo e
poder persuasivo junto de Júlio Henriques a continuação do Boletim. Publicou
diversos trabalhos em vários volumes desta publicação e o seu interesse pela
Sociedade Broteriana manteve-se até ao fim da sua vida.
Entre
1921 e 1960, Quintanilha publicou 47 trabalhos científicos e colaborou com
muitos outros.
A 24 de Abril
de 1962, Quintanilha atingiu o limite de idade, depois de ter prestado serviço
durante cerca de 16 anos na Universidade de Coimbra e 19 no Ultramar, como
Director do Centro de Investigação Científica
da Algodeira. Teve mais uma vez de se reformar, sem direito a aumento de
reforma (1100$00), deixando-o mais uma vez numa situação económica precária.
O
Reitor da Universidade de Lourenço Marques, Prof. J. Veiga Simão, com a
anuência do Professor J. E. de Mesquita Rodrigues, Director do Departamento de
Botânica da Faculdade de Ciências, ofereceu-lhe um lugar de trabalho naquele
Departamento. Assim, graças à concessão de uma bolsa da Fundação Calouste
Gulbenkian, foi possível a Quintanilha continuar as suas pesquisas sobre a
genética de Fungos, dando simultaneamente algumas aulas a título gracioso.
Com
a revolução dos cravos, em 25 de Abril de 1974, Quintanilha solicitou a sua
reintegração como professor catedrático de Botânica da Universidade de Coimbra.
A convite, em
4 de Novembro de 1974, teve lugar a última lição de Quintanilha na Universidade
de Coimbra, subordinada ao título «Quatro gerações de cientistas na história do
Instituto Botânico de Coimbra», tendo sido publicada no Anuário da Sociedade Broteriana
n.º XLI (1975). A esta aula presidiram o Reitor da Universidade de Coimbra, o
Prof. Doutor José Joaquim Teixeira Ribeiro, secretariado pelo Governador Civil
de Coimbra, Prof. Doutor Luís Mendonça de Albuquerque, o Presidente da Comissão
Administrativa da Câmara Municipal de Coimbra, Dr. Rui Carrington da Costa, bem
como muitos professores e investigadores universitários, alunos e outras
pessoas ligadas à Universidade.
O
valor da sua carreira científica é reconhecido mundialmente. Muitos foram os
que lhe quiseram prestar homenagem. Em 11 de Novembro de 1974, a Sociedade
Portuguesa de Genética, tornou-o no 1.º sócio honorário da Sociedade, numa
sessão presidida pelo Ministro da Educação e Cultura, Prof. Victorino de
Magalhães Godinho. Em 1947, a Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo,
concede-lhe o grau de Doutor Honoris Causa. Em 15 de Fevereiro de 1983,
mediante proposta do Presidente do Conselho Directivo do Museu, Laboratório e
Jardim Botânico da Faculdade de Ciências de Lisboa, Prof. Fernando Catarino
Mangas, foi concedido a Quintanilha o grau de Doutor Honoris Causa, consagrando
os qualidades e méritos de professor e investigador e assinalar o facto de o
insigne cientista ter iniciado ali a sua carreira docente como 2.º Assistente. Em
1972, o Governo Português concedeu-lhe, o Grau de Grande Oficial da Ordem
Militar de Santiago da Espada e, em 1987, a condecoração da Ordem da Liberdade,
que lhe foi imposta pelo, então Presidente da Republica, General Ramalho Eanes.
No panorama
científico português, o lugar de Quintanilha é cimeiro e segundo o cientista
Luís J. Archer, foi ele que: “iniciou e plasmou a genética portuguesa,
prestigiando-a através dos muitos e notáveis discípulos que soube formar”, in
ARCHER, Luis – Homenagem ao Pof. Quintanilha, in/Brotéria: Série de Ciências
Naturais, Lisboa, 1975. Vol. XLIV – (LXXI), n.º 3-4, p. 156.
Muitos taxonomistas
procuraram homenagear o seu nome, dedicando-lhe taxa novos: Piedraia quintanilhai Van Uden, Barros Machado & Castelo Branco, Acacia quintanilhae
Torre, Cucumis Quintanilhae Rosette & A. Fernandes e Narcissus bulbocodium L. subsp. quintanilhae A. Fernandes (hic).
Morreu a 27 de
Junho de 1987, tendo o seu funeral seguido para o cemitério de Benfica.
Jorge Guimarães
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